Na verdade eu me identifico mais com ESTAR MISSIONÁRIO! Isto porque, nesta condição a minha disposição e disponibilidade são totalmente diferente. Quando eu estou missionário, sou muito mais produtivo, posso ver campos missionários a minha volta, sinto amor pelas almas perdidas vendo-as onde eu estou e não onde eu ainda não fui.Creio que para ser missionário é preciso primeiro estar missionário.
Quando eu estou missionário, sou empolgado. Hoje motivado, operacional no agora e no local da minha geografia presente, na etnia que minha casa está justamente no hoje e no agora.
Um treinamento missiológico e linguístico é apenas um mero buscar de ferramentas para um fim específico, os recursos logísticos são um desafio a ser vencido e não um fim em si mesmo.
Falar outra língua, comer comidas exóticas, morar em uma outra área do planeta é um processo de estar missionário e não de ser um.
Estar missionário para mim fala da condição permanente de alguém que tem um chamado. Onde a geografia não é fator limitador, onde a língua não é status.
Enquanto não desmistificarmos o ser e estar missionário, continuaremos esperando os resultados de quem lutou para ser, para ter o título; e este título não faz ninguém ter ou estar missionário. Ninguém faz curso para ter um coração missionário, mas é possível fazer curso paa ter grau de Missiologia, Teologia, etc.
Acho que chega de gente que É, mas não ESTÁ, nunca.
Um campo missionário está em todo lugar onde há um coração sem Cristo.
Quem está missionário, tem atitude missionária, disposição missionária, paixão missionária, vê a sua vizinhança como um campo missionário, consegue definir estratégias e ações no seu lugar de vida, como se estivesse do outro lado do mundo.
Prefiro estar missionário daqui para frente do que ter um título onde dizem que sou alguma coisa.
Pense nisto!
NOSSOS GUERREIROS!!
